Nossos associados são conhecidos por conseguir resultados. Nossos esforços coletivos podem transformar a vida das pessoas por diversas gerações.
De acordo com o Centro Johns Hopkins de Estudos da Sociedade Civil, os associados do Rotary doam cerca de 47 milhões de horas de trabalho voluntário por ano (estimadas em US$850 milhões) a comunidades do mundo inteiro. Como podemos continuar não apenas fazendo a diferença, mas mostrando o que somos capazes de alcançar? Simples: baseando nossas ações em dados e melhorando as formas de definirmos, mensurarmos e analisarmos nossos esforços.
Daqui em diante, ampliaremos nosso impacto por meio da avaliação dos resultados do nosso trabalho e do aprendizado com nossos erros e acertos.
Fazendo a diferença
Os rotarianos são conhecidos por produzir resultados. Nossos esforços coletivos podem transformar a vida das pessoas por diversas gerações, assim como nosso trabalho para proteger bilhões de crianças contra a paralisia infantil. Graças à Iniciativa Global de Erradicação da Pólio (GPEI), assim como a campanhas de arrecadação e atividades de sensibilização da família Rotary, cerca de 19 milhões de pessoas que poderiam estar paralíticas são capazes de andar e 1,5 milhão de pessoas que poderiam ter morrido estão vivas.
Em agosto de 2019, a Nigéria (último país endêmico da pólio na África), registrou três anos sem nenhum caso de poliomielite causado pelo vírus selvagem, graças ao incansável trabalho de associados, agentes da saúde e governos. Por ser o último país endêmico da pólio na região africana da Organização Mundial da Saúde (OMS), tal marco fez com que todo esse território fosse certificado como livre da doença em agosto de 2020. A retirada da Nigéria da lista de países endêmicos é uma conquista incrível para a saúde pública daquele país e de todos os outros do continente africano, e um passo enorme em direção à erradicação da pólio em todo o globo.
Nossas realizações vão além do trabalho contra a pólio. A infraestrutura criada para combater a doença foi usada em ações contra a covid-19 em muitos países vulneráveis e tem um papel contínuo em outras intervenções de saúde, como fornecimento de tratamentos médicos e vacinas adicionais, distribuição de mosquiteiros para prevenir a malária, acesso a água limpa e até mesmo doação de sabonetes para lavagem das mãos.
O combate a doenças é apenas uma das nossas áreas de enfoque. Rotarianos e rotaractianos também apoiam a educação, contribuem ao desenvolvimento econômico, protegem mães e filhos, promovem a paz, e viabilizam o acesso a água, saneamento e boas práticas de higiene.
O Rotary apoia atividades em prol do meio ambiente há muito tempo, sendo que nos últimos cinco anos forneceu US$18 milhões em Subsídios Globais para ações benéficas a tal causa. Reconhecendo o aumento do interesse dos nossos associados pela conservação do meio ambiente, o Conselho de Curadores da Fundação Rotary e o Conselho Diretor do Rotary International aprovaram de forma unânime mais uma área de enfoque: proteção ao meio ambiente.
Mais do que uma biblioteca
Depois do genocídio de 1994 em Ruanda, o Rotary Club de Kigali-Virunga buscou maneiras de promover a paz, reconciliação, estabilidade, segurança e crescimento econômico no país. Os associados do clube acreditavam que alfabetização e acesso a informações seriam essenciais nesse sentido. Assim, em 2000, eles decidiram construir a primeira biblioteca pública de Ruanda.
Na época, era difícil adquirir livros no país, e o acesso à tecnologia e a novas ideias era limitado. Levou mais de uma década, mas, com o apoio de subsídios da Fundação Rotária, doações particulares e contribuições do governo, a Biblioteca Pública de Kigali abriu suas portas em 2012. Hoje, ela é uma grande instituição na movimentada capital, com um acervo de 19.000 livros distribuídos por três andares, além de 30.000 publicações digitais.
Os estudantes têm um lugar para fazer lição de casa. As crianças podem brincar enquanto seus pais visitam o cyber café. Grupos podem fazer reuniões em salas de conferências. A biblioteca é um lugar pacífico, gratuito e aberto a todos. É também um lembrete do quanto Ruanda evoluiu.
Turismo sustentável
Até fins do século XX, a economia de Mollejones, na Costa Rica, girava em torno do café e da cana de açúcar. Quando os preços destas commodities começaram a cair, metade da população foi embora da região à procura de emprego. Foi aí que empreendedoras locais tiveram a ideia do turismo comunitário. Mas elas precisavam de ajuda.
O Rotary Club de Cartago, na Costa Rica, fez parceria com o Rotary Club de Denton, nos EUA, para implementar um projeto visando ajudar mulheres a criarem uma cooperativa de turismo. O grupo atrai visitantes para conhecerem as florestas tropicais, cachoeiras e tradições locais. As operadoras também trabalham com outros empreendedores para mostrar a herança cultural do lugar por meio de excursões por fazendas e aulas de culinária.
Para abrigar os turistas e proporcionar um local para reuniões, rotarianos e interactianos dos EUA trabalharam com rotarianos, parceiros e voluntários da Costa Rica na construção de uma pousada ecológica com wi-fi de alta velocidade.
Muitas das mulheres envolvidas na cooperativa eram mães solteiras que estavam ansiosas para se tornar empreendedoras de sucesso. Elas receberam treinamento empresarial, incluindo workshops de contabilidade, precificação e marketing financiados por subsídios.
O projeto beneficiou toda a comunidade, gerando empregos e criando uma economia mais estável.
Dando vida a projetos transformadores
Em 2019-20, a Fundação concedeu mais de US$300 milhões em subsídios pela primeira vez em sua história. Subsídios totalizando US$307 milhões contribuíram ao alcance das metas estratégicas da Fundação e permitiram que os rotarianos fizessem o bem mais do que nunca.
A pandemia de covid-19 trouxe desafios sem precedentes a comunidades do mundo todo. E onde houve necessidade, o Rotary entrou em ação. Até 30 de junho, a Fundação Rotária havia outorgado cerca de US$8 milhões em Subsídios para Assistência em Casos de Desastres para projetos relacionados à covid-19, graças à generosa liberação de fundos por parte do Conselho de Curadores e do Conselho Diretor. Também foram concedidos mais de US$14 milhões em Subsídios Globais para ações contra a doença.
A Fundação oferece subsídios que ajudam nossos associados a aumentarem seu impacto por meio de projetos, bolsas de estudo e treinamentos.
- Com Subsídios Globais, os clubes fazem parcerias uns com os outros e desenvolvem projetos internacionais impactantes e sustentáveis. Os Rotary Clubs de Machala Moderno (Equador) e de Chicago (EUA) trabalharam juntos em um projeto de Subsídio Global para restaurar uma bacia hidrográfica nos Andes. Através de consultas com líderes e residentes locais, os rotarianos aprenderam como a terra, a água e a comunidade interagem, e elaboraram um projeto que melhorou a qualidade e o abastecimento hídrico da área.
- Quando uma solução menor e de curto prazo pode produzir resultados eficazes para uma comunidade, o projeto pode ser financiado com um Subsídio Distrital. O Rotary Club de Jeffreys Bay, na África do Sul, usou um Subsídio Distrital para instalar um playground em uma clínica local para mães e bebês.
- Os Subsídios para Assistência em Casos de Desastres oferecem fundos emergenciais para ajudar comunidades a se recuperarem de desastres naturais. Depois de um terremoto devastador na Albânia, clubes do país ajudaram as famílias deslocadas doando alimentos e itens de higiene pessoal comprados com fundos de um Subsídio para Assistência em Casos de Desastres.
- Os Subsídios Pólio Plus financiam atividades de combate à poliomielite em países endêmicos ou em risco. Além disso, os Subsídios para Parceiros Pólio Plus apoiam iniciativas urgentes relacionadas à erradicação da doença.
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300.00 milhões
de US$ em subsídios pela primeira vez na história
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151.80 milhões
de US$ outorgados para Subsídios Pólio Plus*
(*inclui Subsídios Parceiros Pólio Plus)