Voluntário vê união nas Olimpíadas e no Rotary

por Jason Keyser

Ainda criança, na década de 1950, Ernie Peterson já assistia às Olimpíadas pela televisão. “Eu ficava na frente da TV fascinado e pensando que seria o máximo estar naquele evento.” 

Nos jogos deste ano em Paris, Ernie trabalhará na sua sexta Olimpíada como voluntário. Ele é um dos colaboradores que realizam diversas tarefas durante este grande encontro internacional, desde coletar ingressos até orientar os espectadores aos seus lugares.

Ernie Peterson, que se aposentou como avaliador de imóveis e é associado do Rotary Club de Deland (Breakfast), nos EUA, já trabalhou como voluntário nas Olímpiadas de Salt Lake City, Turim, Vancouver, Sochi e Rio de Janeiro, principalmente como assistente de mídia acompanhando os atletas para as entrevistas após eles competirem. Ernie conheceu medalhistas de ouro, como a esquiadora Lindsey Vonn, o nadador Michael Phelps e o praticante de snowboard Shaun White. 

Um dos momentos mais memoráveis foi ver dois esquiadores em Sochi, na Rússia, abraçando suas mães após a corrida – um deles ganhou o ouro olímpico e o outro ficou em quarto ou quinto lugar. “Pela reação das mães, não dava para saber qual [dos atletas] havia conquistado o ouro”, lembra ele. “Foi muito comovente.” 

Neste ano, é provável que Ernie tenha a sua participação mais notável: trabalhar na cerimônia de abertura e nas partidas de vôlei de praia, bem próximo da Torre Eiffel. Como estava difícil encontrar acomodações, um colega rotariano se ofereceu para hospedá-lo. Esta não será a primeira vez que ele é hospedado por um associado do Rotary durante os jogos. Como retribuição, Ernie os hospedou na Flórida.  

Ernie diz que as Olimpíadas e o Rotary compartilham semelhanças como intercâmbio cultural, internacionalidade e aspiração de fazer o bem no mundo. 

Artigo publicado na edição de agosto de 2024 da revista Rotary.