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Galeria do Prêmio de Liderança Sylvia Whitlock

O Prêmio de Liderança Sylvia Whitlock reconhece anualmente um associado do Rotary que tenha trabalhado ativamente para promover o avanço das mulheres. Ele leva o nome da primeira mulher a presidir um Rotary Club, a qual liderou mudanças para mulheres em todo o mundo por meio da nossa organização.

O reconhecimento foi instituído por um grupo de rotarianos em 2017. Em 2021, o Conselho Diretor decidiu torná-lo um prêmio oficial do RI para apoiar a meta de aumentar o número de mulheres no Rotary, particularmente em posições de liderança (não houve ganhador em 2021).

As indicações ficam abertas de 1º a 31 de agosto todos os anos. Rotarianos e rotaractianos podem indicar qualquer associado em dia com suas obrigações, independentemente de seu gênero ou tempo de filiação ao Rotary.

Ganhadores

  • 2024-25: Ayda Özeren, Turquia

    “Acredito no poder de pequenas ações compassivas e na importância de ajudar as mulheres, mesmo que pareça uma gota no oceano. Cada gesto de bondade tem o potencial de fazer uma diferença significativa na vida de alguém. Empoderar mulheres ajuda a construir comunidades mais fortes, e a paz só é possível quando você as inclui na tomada de decisões.”

    Ayda Özeren, ex-governadora de distrito, é membro da Equipe de Consultores Técnicos da Fundação Rotária e ativista da paz positiva. Ela ingressou no Rotaract em 1994 e se tornou associada do Rotary Club de Izmir-Gündogdu, na Turquia, em 2003. Sua carreira no Rotary inclui cargos de liderança no âmbito de clube e distrito, assim como participação no Intercâmbio de Grupos de Estudos.

    Com formação nos setores financeiro e bancário, Özeren é autora, mediadora e oradora profissional. Ela trabalha com líderes e organizações para promover a paz, resolver conflitos e transformar visões em resultados. Seus esforços têm apoiado mulheres e meninas no Rotary e em outras esferas, inclusive por meio de bolsas de estudo e atividades de mentoria. Ela já facilitou workshops de alfabetização financeira para mais de 10.000 mulheres.

    Também participou de iniciativas que ajudaram as pessoas afetadas pelos terremotos de 2023 na Turquia, como o Projeto Golden Needle , iniciado por Rotary e Rotaract Clubs antes do desastre para ajudar as mulheres a aprenderem a usar suas habilidades de costura e bordado para trabalhar na indústria de vestuário. As participantes do programa produziram roupas para as vítimas do terremoto. Além disso, o lucro de um livro que Özeren publicou em 2021 patrocinou bolsas de estudo para meninas do ensino médio.

  • 2023-24: Manjoo Phadke, Índia

    “Acreditamos firmemente que, ao nos unirmos no Rotary, podemos criar um efeito cascata de mudanças positivas, transformando vidas e comunidades.”

    Manjoo Phadke, governadora do Distrito 3131 em 2023-24 e ex-presidente do Rotary Club de Pune Deccan Gymkhana, Índia, usou sua experiência como empreendedora e instrutora corporativa para trabalhar pela igualdade de gênero e promover a diversidade, equidade e inclusão. Ela ajudou mulheres e meninas na Índia a ter acesso aos cuidados de saúde necessários, com clínicas de mamografia e exames médicos, além de liderar campanhas de vacinação e higiene menstrual. Phadke também orientou empreendedoras, organizou feiras de emprego para mulheres jovens e equipou muitas mulheres com habilidades práticas, incluindo alfabetização digital, jurídica e financeira.

  • 2022-23: Chin Mei Lu, Taiwan

    “Nós, aqui no Rotary, somos como pessoas que carregam lanternas para iluminar os cantos escuros da sociedade, levando luz aos nossos semelhantes e ajudando a tornar o mundo um lugar mais resplandecente.”

    Chin Mei Lu, do Rotary Club de Taipei Taimei, Taiwan, passou mais de 30 anos trabalhando em prol de mulheres, meninas e outras pessoas ao redor do mundo. Ela ajudou a educar garotas no Nepal, imunizou crianças na Índia, apoiou jovens ugandenses que aprenderam a fazer absorventes higiênicos com máquinas de costura e auxiliou pessoas cegas em Taiwan. Lu viajou ao Nepal e à Índia em 2006-07 para ajudar em um projeto que permitiu que meninas em situação de rua pudessem estudar. Ela trabalhou com agências locais para conseguir materiais, comida, uniformes e patrocínio para as meninas, muitas das quais corriam o risco de se tornar vítimas de tráfico sexual ou trabalho infantil.

  • 2019-20: Jennifer Jones, Canadá

    “Eu sempre prefiro abrir meu próprio caminho. “Às vezes, isso significa correr riscos e estar aberta a novas experiências.”

    Jennifer Jones, do Rotary Club de Windsor-Roseland, Canadá, foi presidente do Rotary International em 2022-23 — a primeira mulher nesse cargo. Ela deu o exemplo ao servir em muitos cargos de liderança antes disso, inclusive como a primeira mulher em seu distrito a se tornar governadora e a primeira mulher a ser moderadora da Assembleia Internacional. Jones, que tem experiência em produção de mídia e televisão, trabalhou para elevar o perfil do Rotary globalmente e se dedicou a inspirar, empoderar e capacitar mulheres no Rotary — tanto para serem mais ativas em seus clubes quanto para buscarem os mais altos cargos de liderança.

  • 2018-19: Diane Collins, Austrália

    “O Rotary é um veículo que pode ajudar no alcance da paz e compreensão mundial.”

    Diane Collins, do Rotary Club de Freshwater Bay, Austrália, está comprometida com o avanço das mulheres no Rotary desde 1973 – primeiro como parceira de um líder sênior do Rotary e depois como associada. Antes de ingressar no Rotary, Collins incentivou outros parceiros de associados a se envolverem nos esforços da organização e a participarem de eventos de liderança. Ela defendeu com sucesso que os parceiros e cônjuges fossem incluídos nas sessões da Assembleia Internacional. Collins participou de vários projetos que beneficiaram meninas e mulheres, incluindo uma iniciativa que doou 24.000 microscópios a escolas da Austrália e de países vizinhos na Ásia e nas Ilhas do Pacífico, a fim de estimular o interesse das crianças pela ciência.

  • 2017-18: Dean Rohrs, Canadá

    “Devemos continuar mentoreando as mulheres que estão seguindo os nossos passos...Precisamos estar juntas. Temos que ajudar umas às outras. Temos que dar apoio. Nós somos as mulheres do Rotary.”

    Dean Rohrs, associada do Rotary Club de Langley Central, Canadá, e vice-presidente do RI de 2017-18, tem ajudado pessoas de todo o mundo em seu trabalho no Rotary. Rohrs, que se ofereceu para ajudar refugiados na Zâmbia quando adolescente, fez parte de iniciativas para construir uma escola para meninas no Malawi e escolas na África do Sul. Ela também participou de projetos hídricos na Nigéria, Libéria e Taiwan, e passou mais de uma década trabalhando na Rússia para expandir o Rotary e apoiar os associados de lá. Ela está comprometida em promover a igualdade, oportunidade e respeito a todos, com tolerância, diplomacia e mentoria.

  • 2016-17: Carolyn Jones, EUA

    “Entrei para o Rotary porque queria retribuir à comunidade. Eu mudei depois de perceber que somos verdadeiramente uma comunidade mundial.”

    Carolyn Jones, do Rotary Club de Anchorage East, EUA, foi a primeira mulher a exercer o cargo de presidente em seu clube. Ela também foi a primeira mulher a ser governadora do Distrito 5010 – o maior do Rotary na época, que incluía o Alasca, Yukon e o leste da Rússia. Como governadora, visitou os 25 Rotary Clubs no leste russo e fundou o projeto Crianças da Rússia, que ajudou jovens da região graças a subsídios da Fundação Rotária. Foi a primeira mulher a ser curadora da Fundação Rotária, servindo de 2005 a 2009. Em 2014, foi reconhecida como uma Mulher de Ação do Rotary durante uma cerimônia na Casa Branca.

  • 2016-17: Sylvia Whitlock, EUA

    “O que você faz pelas outras pessoas é o que realmente importa. É isso que nos faz sentir bem...as ações que fazemos pelo outro.”

    Sylvia Whitlock é pioneira no Rotary, educadora, humanitária, defensora de longa data de mulheres na nossa organização e a inspiração para este prêmio.

    Em 1982, Whitlock ingressou em um clube em Duarte, EUA, cuja filiação ao Rotary International havia sido revogada anteriormente porque os Rotary Clubs não tinham permissão para admitir mulheres como associadas na época. Em 1987, a Suprema Corte dos Estados Unidos determinou que os Rotary Clubs não poderiam excluir as mulheres do quadro associativo com base em seu gênero. No mesmo ano, Whitlock foi a primeira mulher a presidir um Rotary Club.

    Ela, que tem doutorado em educação e teve uma longa carreira como educadora e terapeuta, é associada do Rotary Club de Claremont, na Califórnia. Whitlock participou de Dias Nacionais de Imunização e estabeleceu uma clínica na Jamaica para pessoas com aids. Também apoiou um orfanato no México, participou de projetos na Nigéria para fornecer água potável e arrecadou quase US$ 90.000 para educar meninas na Índia.